Luiz Eduardo Panisset Travassos

A paisagem cárstica e suas cavernas podem ser percebidas por várias pessoas de maneiras muito variadas. Do leigo ao cientista, especialmente as cavernas assumem significados diversos de acordo com a evolução histórica e as condições culturais das sociedades. Embora algumas porcentagens mudem de autor para autor, as mais aceitas são as propostas por Ford e Williams (2007), que afirmam que as regiões desenvolvidas em rochas carbonáticas, totalizam cerca de 10 a 15% da superfície terrestre. [...]De Waele et al. (2009) e Frumkin (2013) destacam o fato de que alguns autores consideram que o carste também pode se desenvolver e existir em litologias diferentes dos carbonatos e evaporitos. Assim, consideram que o carste está presente em alguns outros tipos de rochas siliciclásticas ou silicatadas e, por isso, é possível dizer que a cobertura cárstica do mundo passaria dos máximos 15% para cerca de 20%. Alguns tipos de quartzito e arenitos foram identificados, por Martini (2000), como sensivelmente solúveis e podem, com o tempo, desenvolver morfologia e hidrologia cárstica típicas. No caso nacional, podemos identificar os arenitos de Ponta Grossa, no Paraná, e os quartizitos do Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais, por exemplo[...].


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