Mário Parreiras de Faria

No dia 5 de novembro de 2015, a Barragem de Rejeitos de Fundão (BRF), localizada no município de Mariana/MG e pertencente à Samarco Mineração S.A., rompeu provocando a liberação de aproximados 45 milhões de m³ de rejeitos (correspondente a aproximadamente 90 milhões de toneladas), formando uma onda de cerca de dez metros de altura e deixando um rastro de destruição ambiental e morte de quatorze trabalhadores (treze terceirizados e um trabalhador próprio da Samarco) e cinco moradores (três adultos e duas crianças) do Subdistrito de Bento Rodrigues, localizado a cerca de cinco quilômetros a jusante da BRF. Com a destruição da bacia do Rio Doce até o Estado do Espírito Santo, mais de 10 mil postos de trabalho foram fechados, milhares de agricultores e pescadores ficaram sem trabalho e renda. Após três anos do rompimento da Barragem de Fundão, o Estado de Minas Gerais foi novamente duramente impactado pelo rompimento da Barragem da Mina de Córrego do Feijão, da empresa Vale S.A, localizada no município de Brumadinho, cerca de 60 quilômetros da sua capital (Belo Horizonte). Desta feita foram liberados cerca de 12 milhões de m³ de rejeitos. A lama atingiu as instalações existentes à jusante há cerca de um quilômetros da barragem soterrando completamente os escritórios administrativos, refeitório, vestiário, almoxarifado, o setor de carregamento ferroviário e parte das instalações de tratamento de minério, resultando em 217 mortes confirmadas e 91 desaparecidos.

 

#Desastre  #Mineração  #Saúde Ambiental.

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